A prova do Enem é um processo seletivo bastante competitivo e que pode gerar um alto nível de estresse nas pessoas, justamente pelo fato de que alguns candidatos vão ser selecionados e outros, excluídos.
O critério para essa triagem passa pela nota de corte, um limite mínimo necessário de nota para conquistar uma vaga na universidade.
Devido à importância dessa marca, muitos estudantes, quando não atingem esse grau, se abatem, sentindo-se incapazes e inferiores. Entretanto, não precisa ser dessa forma.
Mostramos, neste texto, maneiras de lidar com este sentimento. É preciso compreender que os erros fazem parte dos acertos da vida e que nos fazem evoluir.
Contudo, alertamos que não oferecemos um diagnóstico e recomendamos sempre que você procure, caso sinta necessidade, o auxílio de um profissional de saúde mental.
Confira:
- O que é o sentimento de incapacidade?
- O que é complexo de inferioridade?
2.1 Características do complexo de inferioridade- 4 formas de trabalhar sentimentos de incapacidade
3.1 Compreenda que falhar é algo perfeitamente humano
3.2 Tente refletir sobre o problema e compreender seus gatilhos
3.3 Entenda que você é suficiente e não se compare aos outros
3.4 Enfrente os seus medos- Quando é hora de buscar ajuda de um psicólogo?
- Se prepare para o Enem e escolha o melhor curso na graduação em EAD da UCS
- Conclusão
O que é o sentimento de incapacidade?
O sentimento de incapacidade é um estado emocional causado pela insegurança. Pessoas inseguras perdem diversas oportunidades de crescer em sua carreira justamente por acreditarem que não são boas o suficiente para realizar determinado trabalho.
Além disso, esses indivíduos geralmente têm medo de se envolver em um relacionamento amoroso e se preocupam muito em não ser aceitos e reconhecidos pelas outras pessoas.
O medo é um mecanismo importante para proteger as pessoas de situações perigosas, afetando diretamente as decisões e ações de cada um. Porém, algumas vezes ele pode ser muito prejudicial — especialmente nas ocasiões em que há uma grande oportunidade em jogo.
Pessoas inseguras costumam ter mais medo de arriscar, de ter dificuldade para dizerem não, possuem uma maior incapacidade de reconhecer seus próprios potenciais, além de apresentarem um excesso de perfeccionismo.
Isso leva o indivíduo a sofrer muito com críticas e medo de rejeição, características que se evidenciam muito em um comportamento conhecido como complexo de inferioridade.
O que é complexo de inferioridade?
É um comportamento desenvolvido por pessoas com baixa autoestima, com algum transtorno mental ou que passaram por situações ruins recentemente. Ele surge do sentimento de extrema desvalorização do ser.
A pessoa pode começar a cultivá-lo ainda quando criança ou adolescente, se apegando a ocasiões em que foi criticada, rejeitada, sofreu bullying ou se sentiu pressionada. Assim, desenvolve uma opinião negativa e irreal sobre si mesma.
No entanto, para uma vida adulta saudável e feliz, essas ideias equivocadas precisam ser combatidas. É crucial compreender nossas próprias crenças limitantes para tirarmos maior proveito da vida.
Caso contrário, por onde passar, o indivíduo com traços do complexo se sentirá inferior aos demais, sabotando oportunidades de crescimento pessoal e profissional.
Características do complexo de inferioridade
Quem tem complexo de inferioridade apresenta condutas e pensamentos semelhantes. Se você acredita que está sofrendo ou desenvolvendo esse complexo, fique atento aos seus pensamentos e sentimentos.
1. Comparação constante
A pessoa é incapaz de fazer qualquer coisa sem comparar seus métodos e resultados com o de outras pessoas que considera terem mais sucesso.
Em vez de vê-las como inspiração, a pessoa idealiza o que o outro faz como o correto e se repreende por ter ideias diferentes.
2. Alta sensibilidade
Quem se sente inferior é bastante sensível a críticas e comentários alheios, sentindo-se imediatamente mal ao recebê-los. Mesmo quando se trata de uma brincadeira, leva para o pessoal.
3. Falta de autoestima
A incapacidade de reconhecer suas qualidades torna a pessoa infeliz. Ela começa a acreditar que não tem nada de bom para oferecer ao mundo, mesmo que já tenha recebido elogios e reconhecimentos.
Quando o problema está relacionado a aparência, a pessoa pode compulsivamente buscar maneiras de melhorar o que não lhe agrada em seu corpo. Procedimentos estéticos se tornam uma prática comum.
4 formas de trabalhar sentimentos de incapacidade
O inventor Thomas Edison enxergava erros como uma oportunidade de aprendizado. Wikimedia Commons.
1. Compreenda que falhar é algo perfeitamente humano
Se você cometeu um erro ou falhou, o máximo que pode acontecer é justamente isso. Mas a verdade é que o erro nos permite chegar ao acerto.
Já pensou se as grandes mentes da humanidade tivessem medo de errar?
Um exemplo é Thomas Edison, criador da lâmpada elétrica e um dos maiores inventores da história, que teve mais de 700 tentativas frustradas em um só dia até chegar na solução que usamos nos dias atuais.
Um dia, um dos seus auxiliares, desanimado com tantos fracassos, sugeriu a Edison que desistisse, ao que ele respondeu:
“O quê? Não avançamos um só passo? Avançamos 700 passos rumo ao êxito final! Sabemos de 700 coisas que não deram certo! E a isso você chama perda de tempo?”.
Então, se você tentou realizar alguma tarefa e falhou, busque inspiração nessa história para tentar novamente.
2. Tente refletir sobre o problema e compreender seus gatilhos
Por que você se sente tão inferior? O que o incomoda em você mesmo?
Encontre as respostas para essas perguntas e identifique padrões e tendências de comportamento e pensamento.
Muitas de nossas neuras e condutas são resultantes de acontecimentos do passado.
O complexo de inferioridade não é diferente.
Revisite-o em busca do causador da rejeição, do medo, da falta de confiança, da insegurança. Assim, você poderá trabalhar em meios de ressignificar essas experiências.
Quando o passado tem muito controle sobre nós, agimos à espera do retorno dos episódios que nos perturbaram.
É apenas com a compreensão de que não devemos nos armar contra algo que ficou para trás que conseguimos nos distanciar do passado.
3. Entenda que você é suficiente e não se compare aos outros
A fórmula para viver bem de outra pessoa pode ser maravilhosa para ela e horrível para você.
Comparações acabam sempre se tornando sem sentido. Se você se sente menos que os outros por conta de suas atitudes, jeito de ser, aparência ou qualquer outra característica particular, lembre-se que ninguém é melhor do que ninguém. Você é o suficiente.
Quando a insegurança aparecer, acredite que você tem total capacidade para combatê-la e busque atingir a sua própria autoafirmação. Siga em frente mesmo com medo e dúvidas.
Lembre-se de que você fez o melhor que pode no momento, com as ferramentas que tinha disponíveis e que, na próxima vez, irá buscar melhorar cada vez mais.
4. Enfrente os seus medos
Pessoas com complexo de inferioridade escondem a sua vulnerabilidade para transmitir uma imagem que julgam ser a mais apropriada. Porém, o que mais nos desafia também nos ajuda crescer.
A partir do momento em que você abraçar o que não gosta em si, a vida deixará de ser assustadora.
Isso porque passamos a conviver melhor conosco quando transformamos nossas falhas em aprendizado e alavanca para o amadurecimento.
É apenas com o enfrentamento, no seu ritmo e na maneira que você fique mais confortável, que você conseguirá modificar comportamentos.
Uma ferramenta que ajuda muito nesse sentido é a psicoterapia. Um psicólogo auxilia a olhar para dentro de si, trabalhar os medos, se desafiar e avançar em busca de uma versão melhor.
Quando é hora de buscar ajuda de um psicólogo?
O psicólogo tem a escuta treinada e conhecimento da psique humana, o que o torna capacitado para digerir os desabafos dos pacientes e compreender os elementos presentes em sua vida que causam desconforto, bem como de encorajar reflexões para que eles aprendam a lidar com suas próprias questões.
Os principais fatores que podem motivar a busca de um profissional de psicologia são:
- Sintomas físicos, como taquicardia, dores musculares ou alergias;
- Sensação de não pertencimento a um lugar;
- Problemas familiares;
- Dificuldades relacionais;
- Traumas psicológicos;
- Processo de luto;
- Insatisfação com a vida;
- Crises de ansiedade.
É indicado que você marque uma consulta quando perceber sintomas de medo, tristeza, ansiedade, depressão, raiva, angústia, desânimo e procrastinação, que começarem a ser constantes em sua vida e que não melhorarem com o passar dos meses.
Nestes casos, quanto antes você buscar um atendimento especializado, melhor.
O equilíbrio psicológico também deve fazer parte do planejamento do estudante que se prepara para o Enem, pois obtendo cada vez mais o equilíbrio entre suas capacidades cognitivas, mentais e emocionais é que ele consegue potencialmente ter mais chances de figurar entre os primeiros colocados.
Se prepare para o Enem e escolha o melhor curso na graduação em EAD da UCS
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A UCS é a mais antiga Instituição de Ensino Superior da região nordeste do Rio Grande do Sul e foi construída pelo esforço coletivo da comunidade.
A instituição é uma das melhores universidades de países emergentes, segundo a revista britânica Times Higher Education (THE), com 88% do corpo docente composto por mestres e doutores.
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Conclusão
Neste texto você viu que é comum termos momentos de frustração na vida, como não conseguir atingir a nota do Enem necessária para começar uma graduação, o que pode gerar um sentimento de incapacidade.
Entretanto, você também viu que esses pensamentos, que fazem parte de um complexo de inferioridade, devem ser trabalhados, muitas vezes até mesmo com ajuda profissional.
Porém, se o estudante focar em uma formação multidisciplinar, preocupando-se não somente com seus estudos, mas também focando no seu equilíbrio psicológico e emocional, suas chances de conseguir uma vaga na universidade são cada vez maiores. E nesse caso, escolha os cursos de graduação EAD da UCS.
Para maiores informações sobre o Enem, continue acompanhando o Blog do EAD UCS!