Engenharia de Alimentos: salário, mercado de trabalho e onde estudar

Postado em 19 de mai de 2023
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Você está procurando um curso de graduação que ofereça inúmeras possibilidades e que ainda permita ganhar excelentes salários?

Se a resposta for sim, convidamos você a saber mais sobre a área de engenharia de alimentos.

Fique conosco até o final deste texto e descubra o que tem levado muitas empresas do ramo da alimentação a valorizar esses profissionais, que fazem a diferença na hora de desenvolver e aprimorar a produção do que consumimos todos os dias.

Boa leitura!

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O que é Engenharia de Alimentos?

A Engenharia de Alimentos é a área que atua na maioria das etapas da cadeia produtiva dos alimentos, em especial nos que passam por algum processo de industrialização ou que demande manipulação.

O profissional desta área acompanha desde a seleção de matérias primas até o produto final.

Também está nas atribuições dos engenheiros de alimentos o desenvolvimento de técnicas, maquinários, e até acompanhamento na criação de softwares e que permitam melhorias na produção de alimentos.

Essa é uma área relativamente jovem, com pouco mais de 50 anos de existência no Brasil. O primeiro curso superior em Engenharia de Alimentos foi criado no país em 1967, pela UNICAMP.

À época, no entanto, o curso tinha o nome de Faculdade de Tecnologia de Alimentos, passando a chamar-se Engenharia de Alimentos apenas em 1975.

O que faz um engenheiro de alimentos?

O engenheiro de alimentos é o profissional que está diretamente ligado à maioria dos alimentos que consumimos diariamente. É ele o responsável pela escolha da matéria-prima e ingredientes que irão compor o produto final, aquele que chega à nossa mesa.

Mas para atuar nessa área não basta apenas gostar do ramo de alimentação. O engenheiro de alimentos trabalha diariamente com processos derivados da química, biologia e física, tudo aliado à tecnologia.

Isso porque, dentro das atribuições do profissional está a conservação dos alimentos e definição de prazos de validade e formas de distribuição.

Pense numa indústria de laticínios com sede no Rio Grande do Sul, mas que distribui os produtos para todo o território nacional.

Para que o produto chegue bem nos outros estados e tenha uma vida útil, é necessário o trabalho do engenheiro de alimentos. Ele irá definir quais as condições necessárias para o transporte dos produtos, armazenamento e por quanto tempo aqueles itens poderão ser comercializados e consumidos.

Mas o trabalho do engenheiro de alimentos vai além.

É ele quem atua na pesquisa de novos processos para a fabricação de alimentos, realiza testes e pesquisas de ingredientes, tudo com a finalidade de oferecer segurança e qualidade ao que sai das fábricas para a distribuição.

Diante disso, é correto afirmar que o trabalho do engenheiro de alimentos está diretamente relacionado com o nosso bem-estar.

Afinal de contas, quanto melhor for o nosso alimento, maior a expectativa de vida.

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Diferença entre Engenharia de Alimentos e Nutrição

Muita gente confunde as atribuições do engenheiro de alimentos com nutricionista.

Na verdade, ambas as profissões trabalham na área alimentícia, mas com especificidades diferentes entre si.

O engenheiro de alimentos cuida das características químicas e físicas dos itens alimentícios, bem como dos processos referentes à produção, estocagem, manipulação, acondicionamento, conservação e garantia da qualidade dos produtos.

O nutricionista, por sua vez, trabalha com assistência alimentar, levando em conta as propriedades dos alimentos, o consumo cotidiano ou em situações especiais, para pessoas que necessitam de uma dieta específica, ou até mesmo para monitorar a rotina alimentar de uma pessoa ou de um grupo – como um time de futebol, por exemplo.

Em resumo: Engenharia de Alimentos pertence à área de exatas, enquanto Nutrição faz parte do grupo da saúde.

Quanto ganha um engenheiro de alimentos

Por trabalhar muitas vezes em grandes empresas, não é difícil ter bons salários trabalhando na área da indústria alimentícia.

Um engenheiro de alimentos ganha R$ 4.706,23, em média para uma jornada de trabalho de 41 horas semanais no Brasil. O teto salarial é de R$ 11.108,61, segundo dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web.

Já de acordo com o site Glassdoor, a média salarial para um engenheiro de alimentos é R$ 4.579,00.

O que vai definir a faixa salarial do profissional é o nível de experiência, de responsabilidade e o porte da empresa para a qual estará trabalhando.

Onde o engenheiro de alimentos pode atuar?

A cada ano que passa, aumenta o rigor e exigências legais para a produção alimentícia. O Brasil atualmente ocupa o posto de 3º país no mundo com maior produção de alimentos.

Estima-se, porém, que o país pode liderar esse ranking nos próximos anos. A previsão é da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.

Basta ir a um supermercado e reparar a quantidade de alimentos industrializados que estão nas prateleiras. Certamente cada um desses itens passou pelas mãos de um engenheiro de alimentos.

Com isso, se faz necessária a contratação de mais profissionais desta área dentro das empresas.

Dentre os ramos de produção que dependem da mão de obra do engenheiro de alimentos estão a fabricação de laticínios, panificação industrial, sorvetes e congelados, cervejas e bebidas, embutidos, entre tantos outros.

Se o profissional preferir, também pode atuar como consultor em projetos específicos dentro das indústrias ou até mesmo para empresas de pequeno porte que necessitam de pesquisa para a elaboração de uma linha de produtos, indo desde a escolha de ingredientes até teste de embalagens e informações necessárias em rótulos.

Embora a atribuição mais reconhecida do engenheiro de alimentos seja na produção, este profissional também é apto a trabalhar em áreas como:

  • Armazenamento e transporte: estabelecer parâmetros de armazenamento e transporte, visando à garantia de qualidade do produto acabado.
  • Tratamento de resíduos: definir formas de descarte, reciclagem e reaproveitamento de resíduos derivados da indústria alimentícia, com foco no meio ambiente e sustentabilidade.
  • Planejamento e projetos agroindustriais: planejar e implantar instalações industriais alimentícias e dimensionar novos equipamentos. Também passa pelo engenheiro de alimentos avaliar a viabilidade de uma ampliação na produção e o que será necessário para isso em termos de maquinário.
  • Fiscalização: o engenheiro de alimentos também pode vincular-se a órgãos de fiscalização da produção alimentícia, dentro dos municípios, estados ou até mesmo trabalhando para o governo federal.

🔵Leia também: Conheça as engenharias do futuro e saiba como se preparar

Onde estudar Engenharia de Alimentos com bolsa de estudos

Confira uma lista de universidades que oferecem a graduação em Engenharia de Alimentos e contam com programas de bolsa de estudos:

A graduação é reconhecida pelo MEC e é oferecida na modalidade semipresencial, com 5 anos de duração. Para obter o diploma, o estudante deve fazer um estágio supervisionado e apresentar um trabalho de conclusão de curso (TCC).

Como funciona um curso semipresencial?

Um curso de Engenharia de Alimentos Semipresencial tem encontros presenciais uma vez por semana, pelo menos.

Nestas aulas, o foco é voltado às disciplinas práticas em laboratórios e na troca de ideias entre professores e alunos.

Os materiais voltados à parte teórica são estudados a distância, através do ambiente virtual de aprendizagem (AVA), no qual ficam armazenados os livros, vídeos, infográficos e exercícios.

A vantagem do modelo semipresencial é que o estudante lê e assiste os materiais em casa e tira as dúvidas em sala de aula.

Esse formato híbrido permite que pessoas que antes não poderiam frequentar a universidade por falta de tempo possam fazer uma graduação, conciliando vida profissional, pessoal e estudos.

Embora a flexibilidade seja apontada como um diferencial, é necessário que o estudante tenha o compromisso e foco de assistir às aulas e criar uma rotina diária, semelhante à que teria se fizesse um curso presencial. A diferença aqui é basicamente o local onde o estudante vai se dedicar às atividades acadêmicas.

Para ter acesso aos conteúdos basta estar conectado à internet, seja no computador, tablet ou até mesmo smartphone.

Como escolher uma faculdade EAD

Redação Blog do EAD

Por Redação Blog do EAD

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