Preparação, prova, resultado: o ciclo visto assim, resumidamente, parece simples.
Mas o processo de preparo, a realização das provas do Enem e o período que antecede à divulgação das notas representam um misto de sentimentos.
Então, você fica se perguntando: como saber se fui bem no Enem?
Infelizmente, essa não é uma informação fácil de descobrir porque a nota do Enem depende de muito mais do que o número de acertos. Porém, existem formas de medir o desempenho.
Neste artigo, vamos dar algumas dicas para ajudar você nesse momento. Confira:
Apesar de o Enem não utilizar o número de acertos para gerar a nota das provas, essa contagem pode ser uma indicação para sua dúvida de "como saber se fui bem no Enem".
Isso porque, quanto mais acertos você fizer, mais bem preparado para a prova você estava. Logo, as chances de você ter ido bem são grandes.
Porém, não se deixe enganar pelo número de acertos. A prova do Enem é composta por questões em diferentes níveis de dificuldade, sendo que cada nível corresponde a um número de pontos.
Ou seja, se você acertou uma grande quantidade de questões classificadas como fáceis, ainda pode tirar uma nota menor do que quem acertou uma menor quantidade de fáceis, mas um número maior de questões difíceis.
Algo essencial para se sair bem no Enem é seguir à risca as instruções da redação.
Ou seja, ela precisa ter entre 7 e 30 linhas, conter introdução, desenvolvimento e conclusão, e ter uma argumentação que culmine na proposta de intervenção. A sua redação estava construída dessa forma?
Se sim, as chances de ter ido bem são maiores.
Assim como o número de acertos pode ser um bom indicativo, o número de chutes também.
O grande indicador da quantidade de questões respondidas por meio de chutes é se você estava preparado para a prova. Mais chutes dados é igual a menos conhecimento. Isso significa que suas chances de ter ido bem são pequenas.
Então, compare o seu número de chutes e o número de questões que você sabia a resposta.
Além de olhar para a estrutura da redação, outro indicativo são as partes essenciais de um texto dissertativo-argumentativo: os argumentos, a proposta de intervenção e os GOMIFES.
No desenvolvimento, você usou argumentos? Eles fazem sentido? Esses argumentos culminam em uma proposta de intervenção válida na conclusão? E você indicou a instituição correta para aplicar essa proposta de intervenção?
Analise sua redação pós-prova a partir desses pontos. Se você responder positivamente para todos eles ou para a maioria, as chances de ter ido bem são altas!
Mas lembre-se de que a nota final do Enem, a pontuação atribuída à prova e redação, são impossíveis de calcular por si, então todas as dicas que você viu aqui são indicativos.
Esperamos que tenha ajudado a acalmar sua ansiedade pós-prova. Boa sorte!
