Conheça os tipos de bolsas de estudo parcial e integral para começar sua faculdade

Postado em 24 de jul de 2020
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Uma bolsa de estudo parcial ou integral representa a porta de entrada de muitas pessoas para o Ensino Superior. Se você também enxerga nela a sua oportunidade de fazer a tão sonhada faculdade, continue a leitura.

Nas próximas linhas, você vai conhecer os tipos de bolsas oferecidos no Brasil e o que fazer para conquistar a sua. Confira:

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O que é uma bolsa de estudo?

Uma bolsa de estudos é um benefício financeiro concedido a estudantes por uma instituição de ensino, empresa, entidade social ou pelo Governo para que possam prosseguir seus estudos.

Esse benefício pode ser oferecido em todos os níveis de ensino, da Educação Infantil à pós-graduação, de duas formas.

A primeira é a dedução de uma porcentagem (que pode ser de até 100%) da mensalidade de forma permanente, sem a necessidade do estudante beneficiado devolver algum valor.

A segunda é o pagamento de um valor mensal ao beneficiário. O objetivo é ajudar no custeio de mensalidades e nas despesas acadêmicas, o que inclui transporte, alojamento e material escolar.

Uma bolsa de estudo pode ser concedida por várias razões, como desempenho acadêmico, talento esportivo ou cultural e pesquisa.

🔵 Leia também: Saiba como conseguir bolsa de estudos para começar sua faculdade

Diferença entre bolsa de estudos parcial e bolsa de estudos integral

A diferença entre uma bolsa de estudos parcial e uma bolsa de estudos integral é a quantidade de despesas que elas cobrem.

Uma bolsa integral cobre 100% da mensalidades ou materiais de estudo. Se a bolsa for concedida para estudos em outro país, ela também pode incluir passagens e hospedagem.

Já uma bolsa de estudo parcial não cobre todas as despesas do estudante.

Dependendo de quem oferece a bolsa, ela pode incluir metade da taxa de matrícula ou um percentual específico. Se o estudo for feito no exterior, pode incluir todas as mensalidades, mas não passagens e alojamento.

 

 

 

Diferença entre bolsa de estudos e financiamento estudantil

A principal diferença entre uma bolsa de estudos e um financiamento estudantil é que a primeira é um benefício financeiro concedido a estudantes cujos valores não precisam ser devolvidos, enquanto o segundo é um empréstimo concedido pelo governo ou por uma instituição financeira que deve ser devolvido futuramente.

O principal programa federal de financiamento estudantil é o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Seu objetivo é facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda em instituições de ensino privadas.

E, para isso, o aluno pode financiar até 100% do curso, com período máximo para quitação da dívida em 14 anos.  Os juros podem chegar a zero, desde que o candidato comprove a renda mínima necessária.

Além do Fies, os bancos também disponibilizam financiamento estudantil. Mas, neste caso, as condições podem não ser tão vantajosas quanto o programa do governo.

Por isso, antes de assinar qualquer contrato, é preciso ler com atenção as regras de negociação e fazer os cálculos com cuidado para ver se o financiamento é uma opção que vale a pena.

🔵 Leia também: Dívida do Fies prescreve? Dá para renegociar? Tire suas dúvidas aqui!

Tipos de bolsa de estudos

Conheça os principais tipos de bolsa de estudos oferecidos no Brasil:

1. Bolsas de programas estaduais

São bolsas criadas pelos governos estaduais para ampliar o acesso à educação superior dos estudantes que moram em seus estados.

Essas bolsas podem ser para cursos presenciais ou a distância, em instituições públicas ou privadas, e podem ter como requisito a renda familiar, o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou em vestibulares estaduais.

Um exemplo de programa estadual é o UNIEDU, de Santa Catarina.

Ele contempla estudantes envolvidos em projetos de pesquisa e extensão e de licenciatura, além de custear as mensalidades de instituições particulares. Para conseguir uma bolsa, você precisa se informar sobre os programas no seu estado e se inscrever nos períodos determinados.

2. Bolsas de programas federais

Benefício do governo federal para democratizar o acesso à educação superior no país. O principal programa é o Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas integrais ou parciais em faculdades privadas para estudantes que fizeram o Enem.

Para participar do Prouni, é preciso cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter feito a edição mais recente do Enem;
  • Não ter tira nota zero na redação;
  • Fazer, no mínimo, 450 pontos;
  • Ter o Ensino Médio completo;
  • Ser professor do ensino básico de instituições públicas;
  • Ter renda familiar bruta mensal de até 1,5 salários mínimo por pessoa para concorrer à bolsas integrais e renda de até 3 salários mínimos para concorrer a bolsas parciais.

3. Bolsas de faculdades privadas

As próprias instituições de Ensino Superior privadas têm programas próprios de bolsas de estudos. Os critérios para concedê-las varia entre elas.

Algumas faculdades oferecem bolsas por mérito acadêmico, por necessidade financeira, por indicação de ex-alunos ou por participação em programas sociais.

Para conseguir uma bolsa dessas, você precisa pesquisar quais são as opções disponíveis na faculdade que você quer estudar e seguir as regras de cada uma.

Confira uma lista de instituições que oferecem programas de bolsas de estudo parciais e integrais em cursos de graduação EAD:

4. Bolsas de empresas privadas

São bolsas patrocinadas por empresas que querem investir na qualificação profissional dos seus funcionários ou dos seus potenciais contratados.

Essas bolsas podem ser para cursos técnicos, profissionalizantes ou superiores, e podem ter como contrapartida o compromisso de trabalhar na empresa por um determinado período após a conclusão do curso.

Para conseguir uma bolsa dessas, você precisa ter um bom perfil profissional, se candidatar às vagas oferecidas pelas empresas e passar por processos seletivos.

5. Bolsas esportivas ou artísticas

São bolsas concedidas por instituições de ensino que valorizam o talento e o desempenho dos estudantes em atividades esportivas ou artísticas.

Essas bolsas podem ser parciais ou integrais, dependendo do nível de habilidade e do comprometimento do aluno com a instituição.

Para conseguir uma bolsa dessas, você precisa participar de processos seletivos específicos, que podem envolver testes práticos, entrevistas ou análise de portfólio.

6. Bolsas de iniciação científica

São bolsas destinadas a estudantes de graduação que desejam desenvolver projetos de pesquisa sob a orientação de um professor.

Essas bolsas são financiadas por órgãos de fomento à pesquisa, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e têm como objetivo estimular a formação de novos pesquisadores.

Para conseguir uma bolsa dessas, você precisa ter um bom desempenho acadêmico, elaborar um plano de trabalho e se inscrever nos editais dos órgãos de fomento.

7. Bolsas de iniciação à docência

Benefício financeiro concedido a alunos regularmente matriculados em cursos de licenciatura que integram o projeto institucional de uma instituição de educação superior.

Essa bolsa é concedida pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), que é uma iniciativa que integra a Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação e tem por finalidade fomentar a iniciação à docência 

O objetivo do PIBID é contribuir para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível superior e para a melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira.

O programa concede bolsas aos licenciandos, aos professores das escolas da rede pública de educação básica e aos professores das Instituições de Ensino Superior (IES).

8. Bolsas de pesquisa

Benefício concedida a estudantes que já concluíram a graduação e querem continuar seus estudos em nível de mestrado ou doutorado.

Essas bolsas também são financiadas por órgãos de fomento à pesquisa e exigem que o aluno desenvolva uma dissertação ou tese sobre um tema relevante para a sua área de conhecimento.

Em âmbito federal, esse tipo de bolsa de estudo geralmente é concedido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação ligada ao MEC; e pelo CNPq, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Governos estaduais também têm programas de bolsa de pesquisa para estudantes de pós-graduação. Os mais conhecidos são a FAPESP e a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Para conseguir uma bolsa dessas, você precisa ter um currículo acadêmico consistente, ter um orientador qualificado e se inscrever nos programas de pós-graduação das instituições de ensino.

🔵 Leia também: Quer uma bolsa de estudos EAD? Saiba como conseguir!

Como ganhar bolsa de estudos integral

Se você pretende conquistar uma bolsa de estudos integral, o primeiro passo é se informar sobre os requisitos que precisam ser atendidos.

No caso do Prouni, por exemplo, só podem concorrer à bolsa integral os candidatos que possuem um salário mínimo e meio por pessoa e que se encaixem em uma das seguintes categorias:

  • Ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública ou escola particular com bolsa integral;
  • Possuir alguma deficiência;
  • Ser professor de escola pública em exercício, que esteja concorrendo a uma bolsa em licenciatura. Nesse caso, não será necessário corresponder à condição da renda familiar.

Também é preciso ter feito a última edição do Enem e não ter zerado a redação, como já mencionamos.

Agora, com relação às bolsas ofertadas pelas instituições de ensino, é preciso consultar uma a uma para entender os procedimentos adotados.

🔵Leia também: Vai mudar de faculdade? Veja como fazer a transferência do Fies

Como saber quais universidades participam de programas de bolsas de estudo?

Não existe um lugar para consultar a relação das universidades que participam dos programas de bolsas federal e estaduais. É preciso verificar a lista de instituições de ensino por programa, e isso só é possível quando as inscrições estão abertas.

No entanto, algumas universidades costumam participar todos os anos, o que é um indicativo de que devem continuar abrindo vagas.

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Redação Blog do EAD

Por Redação Blog do EAD

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